A epidemia silenciosa ainda pouco conhecida no Brasil: gordura no fígado 5n5k1c

A doença já afeta 1 em cada 3 pessoas no mundo. No Brasil, pesquisa revela desinformação sobre exames e aumento de fatores de risco como sobrepeso e obesidade m2c3t

Foto: Divulgação

São Paulo, 12 de junho de 2025 – O dia 12 de junho marca o Dia Internacional de Combate à Gordura no Fígado, uma doença silenciosa potencialmente grave — popularmente conhecida como gordura no fígado — que já afeta cerca de um terço da população mundial, cresce em ritmo de epidemia global e, se não tratada, pode evoluir para quadros graves que levam à necessidade de transplante.

No Brasil, os reflexos desse cenário são alarmantes: em 2023, o país bateu recorde com 2.365 transplantes de fígado, mas o número ainda é menos da metade da demanda estimada, segundo a Associação Brasileira de Transplante de Órgãos (ABTO), evidenciando o avanço da doença e o crescimento preocupante da fila de espera.  

A esteatose hepática é considerada uma epidemia silenciosa porque, nos estágios iniciais, geralmente não causa sintomas — o que dificulta o diagnóstico precoce. Com a progressão da doença, no entanto, sinais como cansaço excessivo, fraqueza, fadiga e até hemorragias podem surgir.

Quando não diagnosticada e tratada, a doença pode evoluir para inflamação no fígado (esteato-hepatite), fibrose, cirrose e até câncer hepático. Em estágios mais avançados, pode levar à falência do órgão e à necessidade de transplante.

Estima-se que até 2030, a esteato-hepatite seja a principal causa de transplantes de fígado.   Para ampliar o entendimento sobre a gordura no fígado no Brasil, a Novo Nordisk, empresa líder global em saúde, realizou uma pesquisa em parceria com o Instituto Datafolha.

Os dados revelam um cenário preocupante: 61% da população nunca fez ou não sabe quais exames detectam a gordura no fígado — mesmo que 62% dos respondentes afirmem que ficariam muito ou extremamente preocupados com esse diagnóstico. Entre os fatores mais citados como possíveis causas da doença estão o excesso de peso (58%) e o consumo de bebidas alcoólicas (46%).  

Marcela Caselato, diretora médica da Novo Nordisk, alerta que os dados reforçam uma preocupação crescente. “De fato, o excesso de peso e o consumo de álcool são fatores de risco importantes para o desenvolvimento da gordura no fígado.

E é justamente por isso que os resultados da pesquisa são tão alarmantes”, afirma. O estudo revelou que 66% dos brasileiros apresentam sobrepeso ou obesidade — um aumento de 11% em relação ao ano anterior, com base no Índice de Massa Corporal (IMC) calculado a partir do peso e altura informados pelos participantes.

Além disso, 55% da população declarou consumir bebida alcoólica, percentual que sobe para 57% entre aqueles com sobrepeso ou obesidade, o que pode agravar o quadro clínico.  

A especialista reforça que os dados da pesquisa evidenciam um importante alerta: “É fundamental que os pacientes compreendam que qualquer nível de gordura no fígado representa um risco significativo para a saúde como um todo — incluindo o aumento da incidência de doenças cardiovasculares, diversos tipos de câncer (não apenas o hepático) e formas progressivas da doença hepática relacionada à gordura”, afirma Marcela Caselato.

Ela destaca que a atenção deve ser redobrada em pessoas com fatores de risco como obesidade, diabetes tipo 2, alterações em exames hepáticos, histórico familiar de doenças no fígado, consumo excessivo de álcool e dietas ricas em ultraprocessados, açúcares e gordura saturada.  

Uma vez diagnosticada, a condição pode ser controlada — e até revertida, nos estágios iniciais da doença — principalmente por meio de mudanças no estilo de vida, como alimentação equilibrada, prática regular de atividade física e controle do peso.

“O acompanhamento médico é essencial, pois a maioria das pessoas diagnosticadas com a doença em estágio inicial não desenvolverá complicações graves, se gerenciadas adequadamente. O diagnóstico pode ser feito por clínicos gerais, endocrinologistas, hepatologistas ou gastroenterologistas, que podem solicitar exames laboratoriais e de imagem para avaliar o grau da doença. Além disso, o manejo adequado também envolve o controle de comorbidades associadas, como obesidade, diabetes, hipertensão e colesterol elevado”, finaliza.

  Sobre a Novo Nordisk

Novo Nordisk é uma empresa líder global em saúde, fundada em 1923 e com sede na Dinamarca.

Nosso propósito é impulsionar mudanças para derrotar doenças crônicas graves, inspirados pela nossa história centenária relacionada ao diabetes.

Fazemos isso sendo pioneiros em descobertas científicas, expandindo o aos nossos medicamentos e trabalhando para prevenir e, até mesmo, curar doenças.

A Novo Nordisk emprega mais de 72 mil pessoas em 80 países e comercializa seus produtos em cerca de 170 nações.

No Brasil desde 1990, a empresa conta atualmente com mais de 2 mil funcionários, com um escritório istrativo em São Paulo (SP) e um site produtivo em Montes Claros (MG). Para mais informações, visite jornaldiadia-br.spinforma.net e siga nossos perfis oficiais nas redes sociais Instagram, Facebook, LinkedIn e YouTube.  

Sobre a pesquisa Datafolha

Pesquisa Conhecimento dos brasileiros sobre esteatose hepática, realizada pela Novo Nordisk em parceria com o Datafolha.

As entrevistas aconteceram entre 11 a 13 de fevereiro de 2025, com abordagem pessoal e aplicação de questionário estruturado em tablet com 7 minutos de duração média, com 2.013 pessoas das classes A/B, C e D/E, de 16 anos ou mais, nas cinco regiões do país.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos, dentro do nível de confiança de 95%.  

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